Inteligência Artificial (IA) no varejo: o que você pode fazer com ela hoje.
A Retail Academy e a PWC identificaram duas chaves tecnológicas que vão levar seu negócio de varejo em outro patamar: a Inteligência Artificial (IA) e o Processo de Automação Robótico (PAR), e, em um paper que constata que muitos varejistas ainda não sabem exatamente o que podem fazer com elas, demonstra as possibilidades viáveis de serem aplicadas hoje. Nesta postagem, será abordada a IA.
A IA seria um conjunto de sistemas que podem sentir e interpretar o meio ambiente e agir de acordo com isso, levando então a solução de problemas com suas próprias decisões.
Acredita-se que a IA no futuro será utilizada em toda a cadeia de valor, mas, o potencial no varejo está no design personalizado, na antecipação das demandas dos consumidores e na gestão dos estoques (incluindo então a linha de produtos).
Vejamos algumas aplicações que já estão acontecendo com o uso da IA:
Já estão sendo desenvolvidas lojas sem frente de caixa, como a Amazon Go, o que aumenta a experiência e satisfação do cliente, aumentando a margem de 30 a 55% (em valor, não %), além de reduzir o custo de mão de obra.
Prever vendas futuras pela análise de “big data” (grande conjunto de dados e informações que impactam o negócio), levando a otimização do estoque, melhorando seu giro, reduzindo as quebras/perdas, as rupturas, aumentando as vendas e o lucro. A previsão de vendas tem muitas influências, como o clima, época, interferência de ofertas (do produto, dos produtos que tem interferência nele, das ofertas dos concorrentes, etc.) e, tudo isso poderia ser cruzado para ter maior precisão nestas previsões.
Monitorar e otimizar o uso de energia do negócio, reduzido o consumo de energia e a despesa drasticamente. Usando dados de consumo e temperatura dos vários equipamentos, aprendendo a fazer ajustes (como a temperatura de diversos equipamentos) e decidindo a melhor estratégia para resultados melhores em longo prazo.
Diminuir a rotatividade de clientes. Hoje, com o aumento da concorrência, está cada vez mais caro perder um cliente. Algoritmos de aprendizado podem prever a probabilidade de perder um cliente, analisando padrões, enviando a você os clientes críticos com sua probabilidade de ocorrer, para que você possa agir diretamente com ele para tentar reverter esse quadro.
Recomendação de produtos online: com poucos comentários em suas redes de relacionamento ou seu acesso ao conteúdo de plataformas mais populares (como You Tube, por exemplo) que podem analisar seus gostos e preferências e prever rapidamente o que você deseja e sugerir produtos que sua empresa comercializa ou revende.
Dispositivos (como Beacons ou através de entrada digital, como RFID, WI-FI, aplicativos móveis) criam experiência personalizada para o seu cliente que está na loja. Coletam dados do consumidor, aprendem e geram saídas (outputs) para o consumidor com viés de marketing. Por exemplo, uma TV poderia começar a passar anúncios de produtos para bebês quando uma jovem mãe passasse em sua frente. Você consegue rastrear os smartfones de quem está na loja e saber de seus hábitos para ações, quando estão dentro de sua loja.
Vimos no post anterior deste blog que também, no varejo principalmente, são muito importantes as relações sociais. A tecnologia vem para somar e, como vemos, pode contribuir muito com as vendas e com a experiência e o relacionamento com os clientes. E, essa mudança está acontecendo rapidamente. Pelo que vemos já em alguns grandes varejistas e no e-commerce, estas coisas estão mesmo já em prática e, sua evolução e muito rápida, o que leva a crer que logo estará acessível para o varejo como um todo.
Alain Winandy.
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Fonte dados e foto da publicação: gondola.be, retail academy be